Qual a forma mais eficiente para controlar ratos? Gatos!
E foi exatamente nos gatos que o Museu Hermitage, em São Petersburgo (Rússia), encontrou a solução para controlar as pequenas pragas que infestavam o histórico local.
A história dos gatos
A história da presença dos gatos no museu (que originalmente era um palácio) teve origem no século XVIII, quando em 1745, a imperatriz Isabel da Rússia ordenou que gatos fossem colocados no palácio para caçar os ratos que por lá se multiplicavam – inclusive, conta a lenda que estes primeiros gatos eram originários de Kazan, uma cidade conhecida por ter os melhores gatos caçadores de ratos (!).
Os gatos permaneceram no local até a Segunda Guerra Mundial (mais precisamente até o período dos 900 dias do Cerco de Leningrado), quando a população dos felinos que ainda existia foi morta. Posteriormente, um novo grupo de gatos acabou sendo introduzido pois a população de ratos havia aumentado.
No final dos anos 1990, Maria Khaltunen (que na época era assistente do diretor do museu) iniciou um programa para cuidar dos gatos, que anteriormente viviam em más condições e a partir de 2007, o museu começou a adotar gatos que precisavam de um lar.
Ilustres moradores
Os gatos são tão conhecidos no lugar, que o museu tem até um secretário de imprensa (a própria Khaltunen) dedicado aos felinos, um calendário anual com fotos deles pelo museu e 3 funcionários que atuam unicamente como seus cuidadores.
Para os cuidados, existe uma cozinha exclusiva para o preparo das refeições dos gatos (e cada gato têm uma preferência diferente) e até um pequeno hospital. O “departamento de gatos” do museu também recebe, desde 2013, uma doação de € 400 por mês da instituição Pro Animale e o patrocínio da Royal Canin para manterem a presença dos gatos.
Apesar de o “espaço oficial” dos gatos ser o porão do museu, eles constantemente aparecem pelos corredores, no pátio e na praça do museu – principalmente durante o verão.
Ah, e mais uma coisa, desde 2015 é possível adotar os gatos do museu (que são castrados).
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